domingo, 30 de agosto de 2009

A tal questão do diploma

Na verdade o que ocorre é um jogo de poderes. Sim, eu falo das grandes empresas de comunicação. Como que um "jornalista", que nada mais é do que um mediador de informações, repleto de responabilidades, não consegue reverter essa situação? Me refiro a grandes emissoras, grandes meios que tem respeito e respaldo na sociedade. Como estudado em teoria da comunicação, a teoria da bala mágica fala do efeito que o meio causa na sociedade, de forma rápida. E incrível como parte dos indíviduos ficou chocado com essa decisão. Alguns que nem são da área ficam abismados, e nao sabem como o STF chegou a esse "consenso". Irônico não ?Realmente, se as grandes empresas batessem os pés e fossem contra eles nao agiriam dessa maneira. Porque a mídia tem poder, como se chama o quarto poder. E na verdade eles só divulgam, como isolada decisão dos políticos. A Globo, a Record, que agora viraram lugar de rixa, os pequenos veículos, todos não se posicionaram. Por que? É bem nítido que envolve questões, ou seja, benéficas a eles. Se o piso do jornalismo é de mil e pouquinho em Sc, com carga de 5 horas, com direito de se for mandado embora e ai vai mil detalhes, como que a Rbs vai bancar esses jornalistas que ela quer mandar embora ? não tem como. E os pequenos jornais? os de interior ? Ai sim talvez eles não olhem tanto para a questão de qualidade, de que o jornal é usado na escola, de que uma criança pega o jornal como algo verídico. Porém sim na questão de que vão ter que reembolsar e ir contra mil direitos do mediador social. Uma questão delicada, acima de tudo complicada.No ponto de vista que os concursos públicos NÃO abrirão mão da formação do jornalista, isso já é favorável. De que o piso continua o mesmo, isso não é desistimulante, apesar de que os pequenos meios não querem pagar porque podem ter alguem nao formado pagando mais da metade do salario. De que algumas empresas vão prezar pela qualidade, isso é esplêndido, porque dá ânimo de ir bem na faculdade e mostrar na mercado de trabalho a qualificação necessária. Contudo, o que desanima é que muitos não entenderam que o diploma nao ser necessário é reflexo de profissão que nao vale nada. Em contraponto eu afirmo que a diferença estará no quanto qualificado eu sairei da universidade. De conseguir um emprego, digno de reconhecimento e sem preconceito. Ademais, para psicologia não é necessário o diploma.Mas nos concursos sim. Então, a discussão é intransponível. Os "Senadores" dizem do direito a liberdade de expressão. E não levam em consideração a responsabilidade e ética trabalhadas na universidade. Quer dizer, qualquer um, segundo esses corruptos e ele, o cabeça, deve ter o direito de idéia e assim por diante...Não há técnica, não há pensamento crítico, não há objetividade que trabalhamos na universidade. Eu prezo muito a responsabilidade, porque publicar algo, sem medir as consequências pode causar a prisão, o fechamento do jornal e outras leis que advogados tem domínio. E nós, estudantes temos ciência desse amplo campo de discussão. Problemas ? deve ser com quem toma decisões. Sem preocupações colegas acadêmicos, nada como estudar e mostrar nossos direitos e força na mídia contemporânea.



Curvas com grande profundidade de campo ;)
é, exercitar já a disciplina de fotojornalismo

fera mas complicado. Como o Rafael diz : não é só apertar o botão. É mais complexo, para se fazer uma foto boa primeiro tem que pensar muito. Clicar é só uma consequência do processo.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Meu trabalho ;)

Asme/Colegial-2008
careca por causa dos jogos Abertos ne (Y) haha

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Asme/Unoesc enfrenta a Malwee

Apesar da campanha do time de São Miguel não começar como o esperado, perdendo a primeira partida para Pinhalzinho, a Asme/Unoesc treina forte essa semana visando a partida difícil contra a poderosa equipe de Jaraguá. No sábado, os atletas terão um amistoso contra o time de Dionísio, que contará com a presença do Mano ( preparador físico da Asme), Neguinho, Glauder, Carlinhos ( seleção Italiana), Dani Bedin ( também atuava no futsal italiano), e outros da cidade. Servirá também de treino para eles, pois se preparam para a fase micro regional dos Jogos Abertos, defendendo o município de Dionísio. Mesmo sabendo das dificuldades que encontrarão, e da qualidade do time da Malwee, São Miguel sabe que essa vitória do jogo de quarta, e do jogo de sábado, dia 5, contra Siderópolis, ambos em casa, podem deixar o time em boas condições de dar um passo à próxima fase. Destacando que agora o técnico Monstro terá o plantel que desejava desde o início o ano, com quase todos atletas em condições de jogo, a não ser o Dico.

Estacionamento rotativo é alternativa para melhorar o trânsito

A falta de vagas em estacionamento no centro de São Miguel do Oeste, que ocorre há meses, incomoda os motoristas. As pessoas ficam minutos procurando por um lugar vago. Segundo o secretário de desenvolvimento urbano, Jaime José Pretto, o número de carros registrados na cidade, em torno de 21 mil e 500 carros, mais as pessoas que vem de outras localidades contribuem para agravar a situação. Outro apontamento que Pretto faz é em relação ao comodismo dos motoristas. Ele salienta que muitas vezes há vaga,um pouco distante, porém os condutores querem estacionar bem na frente do local desejado. Sobre a hipótese de começar a cobrar, o secretário sabe que pode pesar no bolso sociedade, e ainda afirma que: “estamos pensando nisso. Não é uma decisão isolada que vamos tomar. Vamos discutir o assunto com a comunidade pra tentar resolver dessa maneira”. Conforme Pretto, a prefeitura pensa nas alternativas, como estacionamento rotativo e aproveitar terrenos baldios no centro, apesar de serem poucos.

A funcionária da vivo, Jaqueline Pasini, afirma deixar o carro o dia inteiro na frente da loja e concorda com Pretto em relação ao comodismo das pessoas. Pasini relata que o problema não é só no centro, e sugere como alternativa: “quem pode vir a pé, ou de ônibus, ou que estacione longe do centro, seria uma medida”. Segundo a funcionária, a correria faz com que os comerciantes deixem o carro na frente das lojas. Para ela a cobrança seria ruim, mas considera como boa proposta, porque as pessoas teriam um limite de tempo para deixar estacionado.

O condutor Edson Moisés kojoroski diz que é difícil conseguir uma vaga porque as pessoas fazem tudo de carro. Vão para o trabalho, se tiver que se deslocar uma quadra utilizam do veículo e não andam a pé. Tratando de pagar cartões de estacionamento, Kojoroski não é a favor: “deve ter outras maneiras antes de começar a cobrança, porque a cidade é muito pequena”. Ele também comenta que se incomoda quando observa uma moto na vaga de um carro. Para esses veículos existem os locais apropriados, e inclusive nessa situação o proprietário da motocicleta leva multa.

Matriz curricular do curso de jornalismo

A matriz curricular do curso de jornalismo é introduzida através do Ministério da Educação, assim como qualquer outro curso, além do consenso entre jornalistas. O objetivo da matriz é suprir a necessidade regional. Os professores também por disciplinas teóricas são inseridos nesse planejamento curricular. Segundo a coordenadora do curso de jornalismo, Leoní Serpa, tem que ser levado em consideração a peculiaridade regional. A exemplo disso existe a grade de comunicação comunitária na Unoesc, relacionada a perspectiva do extremo oeste catarinense. A grade atual, diferente da primeira turma que se formou, lida mais com a prática. É através dela que os acadêmicos têm contato com foto, cinema, expressão corporal e vocal. Até porque é exigido bastante do jornalista a habilidade de oratória, a forma como se porta diante de uma câmera e a maneira como expõe os fatos. A coordenadora do curso salienta que disciplinas como Filosofia, Psicologia e sociologia são fundamentais para a atuação do profissional. Outra também interessante de trabalhar é a antropologia. O Jornalista não é só um operário mediador de informações, mas sim deve ter uma noção crítica da realidade em que está inserido. Essas matérias são de extrema importância, pois fazem o profissional refletir, indagar, questionar. Apesar da dimensão de como é tratado o jornalismo, é difícil contemplar todas as matrizes que são ideais para o curso. Quanto mais disciplinas, maior qualificação dos acadêmicos e mais fácil o estudante se identificar em que área seguir. O ideal mesmo para ter uma especialização bem sucedida é um curso com duração de 6 anos, porém a realidade é um pouco diferente. Levando em consideração que a grade chave do jornalismo é o português. E nesse ponto ainda deve ser bem trabalhado pois muitos estudantes tem dificuldade na escrita. Contudo, nada melhor que a teoria e prática para se ter um jornalismo de qualidade.

Cinema pode movimentar videolocadoras

A perspectiva regional está voltada para a estréia do cinema. Com a idéia de inovar e proporcionar distração ao público, o responsável pelo projeto e proprietário da Rede Peperi de Comunicação, Adilson Baldissera, tinha como primeiro objetivo criar a sede central da Peperi. A partir dessa iniciativa, salienta que: “evoluiu a idéia e transformei para o cinema, em vista da carência na região e a grande vontade da população”. Baldissera afirma que o cinema incrementará o movimento das locadoras e que inclusive já existem pesquisas em centenas de centros que comprovam esse fato.

A proprietária da videolocadora Star vídeo, Adriane Tavares, concorda com Baldissera e analisa a chegada do cinema para São Miguel do Oeste como algo positivo, levando em consideração que o cinema é uma propaganda para as locadoras. “Querendo ou não acaba incentivando as locações para a locadora”, ressalta.

Na década de 60, a cidade tinha o Cine Cacique. Com o surgimento da televisão, das novas tecnologias e do pouco movimento, fechou. O espectador da época, Alfredo Fabiani, 66 anos, afirma que quando havia cinema em São Miguel do Oeste, ele e a mulher iam muitas vezes assistir aos filmes do Mazzaropi e Teixeirinha. “Mesmo com a minha idade, quando tiver cinema, com filme bom, eu estarei lá assistindo”, relata, destacando que tem saudades daquele tempo. A previsão para o término da obra do Cine Peperi é para o primeiro semestre de 2010.